Com o beta fechado de Valorant já funcionando em algumas regiões, os jogadores começaram a perceber que seu programa anti-trapaça, Vanguard, é iniciado juntamente do computador, mesmo que o game não esteja rodando. Em declaração oficial, a Riot Games tentou acalmar as preocupações com segurança, e explicar o motivo do anti-cheat funcionar dessa maneira.
Alguns hacks funcionam em camadas muito profundas de programação, e a única maneira de contra-atacar é ter um programa que use esses mesmos caminhos. Por isso, o anti-cheat de Valorant é baseado no kernel, a parte mais profunda e essencial na programação de qualquer computador.
Teoricamente, isso faria com que a Riot Games tivesse acesso a dados pessoais e outras informações armazenadas no computador, mas a empresa garante que não: "O Vanguard não coleta ou envia qualquer informação sobre seu computador de volta para nós. Qualquer escaneamento de trapaças serão feitas apenas quando o game está rodando", explicou Paul Chamberlain, líder de anti-cheat da Riot.
Caso estejam incomodados, os jogadores possuem liberdade para desinstalar o Vanguard enquanto não estão jogando: o arquivo correspondente se chama vgk.sys, e pode ser removido sem problemas. Ainda assim, será necessário reinstalá-lo para conseguir jogar Valorant.
De qualquer forma, outros games bem conhecidos como PUBG, Fortnite e Apex Legends também usam anti-cheats baseados no kernel; a iniciativa da Riot não é inovadora.
O beta fechado de Valorant chega ao Brasil em 5 de maio, prometendo competir com outros shooters já estabelecidos, como CS:GO e Overwatch.
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