Em entrevista cedida ao site Oricon, Fumihiko Sori, diretor do live-action de Fullmetal Alchemist revelou diversos detalhes sobre a produção. A primeira delas é que, diferente de outras adaptações de mangás para o cinema, como Samurai X (Rurouni Kenshin), Shingeki no Kyojin e Chihayafuru, que precisaram de três filmes para a história ser contada, em FMA esse método não será adotado.
Para ele, um único longa-metragem será suficiente para mostrar a aventura dos irmãos Elric. Em relação ao protagonista Sori diz que veremos um Ed mais velho, com 20 anos de idade ao invés de 15, como mostrado no mangá de Hiromu Arakawa.
Fumihiko declarou ao Oricon que é apaixonado pela história de Fullmetal Alchemist, que para ele mostra “..a realidade da vida“, e que seu grande desejo é poder transformá-la num filme: “Não é exagero dizer que estou vivendo para fazer isso”. O diretor disse que quer entregar uma produção surpreendente, utilizando técnicas que desafiam Hollywood. Sori comentou que, neste sentido, os japoneses evoluíram muito.
Adaptar FMA para o cinema era algo que vinha sendo planejado há 3 anos, e quando chegou na hora de pensar no elenco, isso não atrapalhou a fidelidade do longa. O diretor explica que apesar dos personagens serem interpretados por atores japoneses, em nenhuma cena eles vão dizer algo que os identifique como sendo do país.
Sobre o uso do CG adotado em Alphonse, ele vai empregar uma técnica que de fato o público perceba, e que serão usados dois tipos de CG em grande quantidade. Para finalizar, ele voltou a dizer que o público é fiel e ficará satisfeito em como tudo será retratado.
As filmagens de Fullmetal Alchemist estão prestes a começar na Itália, e serão finalizadas em agosto no Japão. A estreia nos cinemas acontece em 2017.
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