Warner Bros. / Divulgação
Há vários anos circulam rumores nas redes sociais que Scooby-Doo, live-action lançado em 2002, que contou com James Gunn (Guardiões da Galáxia) como roteirista, teria sido produzido como um filme para adultos, e transformado em um projeto familiar ao longo da produção.
Em resposta a um fã no Twitter, Gunn esclareceu que o filme nunca foi pensado como R (18 anos), e que tudo não se passou de um erro do órgão responsável, que o classificou desta forma em uma triagem de teste.
“Isso seria como #ReleasetheGosnellCut desde que Raja Gosnell era o diretor (e ele é um cara extremamente legal). A primeira classificação da MPAA foi R, mas foi apenas por causa de uma piada estúpida que interpretaram mal.” disse Gunn.
O cineasta explicou ainda que a intenção era fazer um filme com classificação PG-13 (12 anos), mas que após algumas sessões teste, a Warner Bros. optou por suaviar o projeto para PG (Livre).
“Originalmente era pra ter sido PG-13 e foi reduzido para PG após alguns pais ficarem indignados com algumas coisas. O estúdio optou por seguir um caminho mais familiar. Linguagem, piadas e conotações sexuais foram removidas, incluindo um beijo entre Daphne e Velma. O CGI reduziu o decote e outras partes mais curtas. Mas, felizmente, o peido permaneceu.” disse.
Por fim, Gunn disse que acredita que a mudança na classificação possa ter sido um erro na época, mas que olhando para o presente, vê a decisão como certeira. “Muitas crianças e adultos adoram esses filmes e isso é incrível.” finalizou.